Um grande projeto de shopping de luxo está previsto para se instalar em Belo Horizonte até 2014. Depois do sucesso do shopping Cidade Jardim, em São Paulo, o Vilage Mall, no Rio de Janeiro, será inaugurado até 2012. "Só depois disso teremos um shopping que concentra marcas de luxo em Belo Horizonte", informou o empresário Manoel Bernardes, que prefere não divulgar detalhes.
Enquanto o shopping não vem, o empresário conta que está surpreso com a procura dos clientes na loja Manoel Bernardes do BH Shopping, inaugurada há cem dias. A loja vai receber mais cinco marcas da alta relojoaria internacional. "O mineiro é um povo com nível de conhecimento mais alto, o que permite um apuro nas escolhas", elogia.
Quanto às joias, Bernardes diz que o gosto brasileiro mudou muito em 15 anos. "Ele está mais interessado em design, inovação e originalidade, em vez do poder econômico", explica, referindo-se às pedras coloridas.
Ruth Alvim experimenta conjunto avaliado em mais de R$ 130 mil |
A novidade foi aprovada por dona Ruth Alvim, 87, apaixonada por joias. "Ela experimentou um conjunto de ouro branco e brilhantes com pedra de morganita (brasileira) e reservou o colar", contou a gerente da Manoel Bernardes e Cartier, Cida Feitosa. O colar custa R$ 60.243 e é uma das preciosidades da loja. Cida contou que a peça mais valiosa, um brinco solitário de brilhante, foi vendida no mês passado por R$ 189 mil.
Do Belvedere para o bairro Lourdes, na região centro-Sul de Belo Horizonte, onde está o salão Jacques Janine, o poder continua em 300 metros quadrados. A cliente pode fazer uma hidratação nos cabelos com produto a base de caviar. "Custa R$ 500, mas estamos com um preço promocional de R$ 380", informou a proprietária, Flávia Menicucci. A cliente também quer mimos. "A taça de espumante é cortesia, servimos cappuccino e o uísque para o marido", conta a dona do salão, onde os serviços de manicure e pedicure custam R$ 40, um dos mais caros da cidade.
Dono de um dos restaurantes mais badalados de Belo Horizonte, o Vecchio Sogno, o chef e proprietário Ivo Faria informou que oferece pratos de R$ 40 a pouco mais de R$ 70, por pessoa, sem bebida e sobremesa. "Não precisa ter luxo para cobrar caro", filosofa. No cardápio do A Favorita, somente o bife de chorizo kobe, um dos pratos mais caros, custa R$ 148. No Chez Bastião, a lagosta gratinada custa R$ 72. "A conta com vinho chileno dá R$ 300, por casal", contou um funcionário. No O’Dadiva, o bacalhau é o mais caro, R$ 85. fonte: O tempo
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