Polícia Civil para no Vale do Aço



 A paralisação da Polícia Civil de Minas Gerais continua nesta quarta-feira (13), em todo o Estado, como parte da Campanha de Valorização Salarial 2011. A manifestação foi aprovada em Assembleia Geral da categoria, na última sexta (8). Os policiais reivindicam melhores condições de trabalho e de remuneração, além de outras questões. O atendimento ao público continua em apenas 30%, como é determinado por lei. Os 186 policiais civis da 1ª DRPC voltarão ao atendimento normalmente na quinta-feira (14), mas no dia seguinte os trabalhos voltam a ser interrompidos.

Desde a terça-feira (12), o funcionamento nas unidades policiais (Delegacias, Departamentos e Institutos) ocorre em escala mínima, ou seja, disponibilização de 30% de atendimento à população.  Intimações, oitivas e demais procedimentos administrativos serão transferidos para a quinta-feira (14). O atendimento de flagrantes necropsias, remoção de cadáver continua sendo realizado, por se tratarem de serviços de primeira necessidade. A expedição de CRLV (Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo) no Detran, e também carteira de identidade, está sendo realizada na proporção de 1/3 das senhas atendidas na segunda-feira (11); o atendimento de REDS (sistema da base de dados da PC) e representação também será transferido para a próxima quinta.

Doação de sangue
Já na sexta (15), os PC’s irão realizar outra paralisação. Policiais e servidores administrativos irão aderir à campanha humanitária de doação de sangue. Segundo o investigador Alexandro Silveira Caetano, responsável por todas as informações, o atendimento será reduzido também na sexta. “O efetivo vai estar bem reduzido também. Só aqueles que forem impedidos de doar sangue é que devem trabalhar normalmente, sempre cumprindo a lei no que é relativo aos 30% da capacidade”, afirmou o investigador.

Reivindicações
O Sindpol/MG lançou um panfleto explicativo sobre a paralisação, que está sendo distribuído nas delegacias da área paralisada. O panfleto explica os principais pontos onde os Policiais pedem melhorias. Entre os pontos abordados está a falta de policiais, com destaque para a necessidade da abertura de um concurso público pelo governo do Estado. O panfleto explica que, só em Minas Gerais, são cerca de 50 mil policiais militares levando ocorrências para apenas nove mil policiais civis, o que causa sobrecarga de serviço e problemas de saúde em alguns policiais.

É apontada também a ausência de recursos logísticos, assim como necessidade de melhorias nos prédios e instalações. Os policiais civis da 1ª DRPC, de acordo com o investigador Alexandro, pedem principalmente melhorias na condição de trabalho e remuneração. “Queremos a equiparação do salário de investigador com o de perito, já que ambos necessitam obrigatoriamente de curso superior. Os delegados também querem equiparação com o salário de defensor público”, explicou. fonte: JVA online

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