Três acusados de estelionato do Paraíso vão para a cadeia

01-09-2011 10:52
Suspeitos de estelionato em Santana do Paraíso, Lovergilda Gonçalves de Melo, 39, Marcel Ferreira dos Santos, 28 anos, e Sidney Braga Souza, 28, foram presos pela Polícia Militar na noite desta terça-feira (30). Já na 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil (1ª DRPC) de Ipatinga, eles foram autuados em flagrante pelo crime e mandados para o Centro de Remanejamento de Presos (Ceresp). Os três são acusados de dar golpes em estabelecimentos comerciais usando cheques furtados. 

No último sábado (27), conforme apurou PM e Polícia Civil, Lovergilda, Marcelo e Sidney conseguiram fazer compras em um supermercado no Bairro Industrial, em Paraíso, usando os cheques que haviam sido furtados. Nesta terça-feira, a mulher voltou ao local e tentou fazer uma nova compra no valor de R$ 1.300, mas foi reconhecida por funcionários, que chamaram a polícia. A acusada foi encontrada, presa e teria passado aos policiais os nomes dos outros envolvidos. 

Sidney encontra-se em liberdade condicional e teria rasgado uma folha de cheque “para não segurar o flagrante” “O estelionato ocorreu em Paraíso: uma suposta faxineira amiga das vítimas subtraiu folhas de cheque e começou a utilizá-las para aplicar esse golpe em vários estabelecimentos comerciais. Funcionários do supermercado suspeitaram de uma compra no valor de R$ 1.300 e foram consultar o cheque, verificando que ele era objeto de furto. Os três vieram conduzidos à delegacia e agora vão ser encaminhados ao Ceresp”, reforçou a delegada Lívia Athayde Oliveira, responsável pela autuação dos suspeitos. A policial civil completou: “Além do supermercado, eles tentaram aplicar o mesmo golpe em uma loja de bicicletas, sempre utilizando folhas de cheque furtadas e falsificando as assinaturas do emitente”. 

“Deram os cheques para ela”
Lovergilda se defendeu alegando que a filha ganhou os cheques em branco do patrão. “Os outros rapazes (Marcel e Sidney) não estão envolvidos. Eu que fiz a compra no sábado com o cheque furtado. Até o endereço da minha casa eu dei e através dele que os policiais conseguiram me pegar”, afirmou a mulher, garantindo que agiu sem saber que estava cometendo um crime. “Minha filha falou que o patrão dela que havia dado os cheques. Eu trabalhei com a esposa dele aqui no Bairro Vila Ipanema, em Ipatinga. Não sabia que se tratava de produto de furto. Agora estou aqui ‘segurando tudo’. Eles (Marcel e Sidney) entraram de gaiato. Não tinha passagens na polícia, mas agora tenho”, complementou Lovergilda. 

Fonte: JVA online

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