Vereadores defendem renúncia do prefeito de Ipatinga Robson Gomes

24-09-2011 10:21
IPATINGA - Na última reunião da Câmara Municipal, os vereadores defenderam a renúncia do prefeito Robson Gomes (PPS). O pedido foi impulsionado pelo anúncio de demissão de 300 funcionários da empresa de limpeza urbana Vital Engenharia, que não recebe há sete meses da Prefeitura.
Os vereadores alegaram que o prefeito demonstrou que não está tendo condições de governar a cidade. E citaram o corte de 25% na verba das creches e a crise na saúde como alguns dos motivos que comprovam a falta de capacidade administrativa da atual administração.
"O governo do prefeito é especialista em desviar recursos públicos e a única solução é que ele renuncie para a cidade não ser ainda mais prejudicada", declarou o vereador Sebastião Guedes (PT).
Já Dário Teixeira (PT) afirmou que o prefeito tem que ser cassado e que a permanência de Robson no governo tem sido questionada pelo povo. "É um absurdo, mas sabemos que envolve muito dinheiro. A CP foi barrada sem ter nenhuma irregularidade. O povo tem me questionado nas ruas por que o prefeito ainda não foi cassado. A cidade vai enfrentar mais um ano desse governo e a situação pode piorar. O prefeito perdeu o controle, e não tem competência e nem pulso para governar. A cidade nunca sofreu tanto como nesse governo, que não respeita os servidores, não respeita as creches, enfim, não respeita a própria população que o elegeu. Renunciar é a melhor coisa que o prefeito poderia fazer", afirmou o vereador oposicionista.
Para o presidente da Casa, Nardyello Rocha (PMDB), a Câmara tem que continuar fiscalizando o trabalho da PMI para prestar auxílio à população. "A situação envolve famílias e os pagamentos têm que ser feitos e priorizados independentemente desse governo ruim", falou o presidente.
Roberto Carlos (PV) demonstrou indignação com as medidas que a PMI tem tomado. "Cada dia anunciam corte em alguma área. Como podem as creches deixar de receber 25%? Tem pessoas que já anunciaram que com o corte vão ter um déficit mensal de R$ 4 mil. As coisas não podem continuar do jeito que estão. Agora, como se não bastasse, pessoas vão ser demitidas", concluiu Roberto Carlos.

Fonte: Diário Popular

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