Almoxarife não morreu de dengue hemorrágica

- A morte do almoxarife Rogério Cassim de Souza, ocorrida em 21 de janeiro, não foi por dengue hemorrágica. O resultado do exame feito pela Funed (Fundação Ezequiel Dias), em Belo Horizonte, foi divulgado na tarde desta segunda-feira (7), durante entrevista à imprensa na sede da secretaria. 
De acordo com o secretário de Saúde, Enéas de Almeida, a suspeita não se confirmou no exame de sorologia. A amostra de sangue coletada do paciente foi usada para tentar diagnosticar outras possíveis causas do óbito. Os testes para Hepatite do tipo A e Leptospirose também foram negativos. E para Hepatite tipos B e C, o resultado foi inconclusivo.
Luciana Gonçalves, gerente técnica do departamento de Saúde Coletiva, explicou que a quantidade de sangue extraída do paciente foi pouca, não sendo possível fazer novos exames para investigar outras causas para a morte de Rogério.
"O paciente não morreu por dengue hemorrágica. É importante informar a comunidade, pois quando se diz que alguém morreu em virtude de dengue, colocam a responsabilidade no município. Se for responsabilidade do município, nós vamos responder por ela", justificou. "É importante dar a notícia para que as pessoas se sintam tranquilas. Reforçar que os vetores de dengue estão nas casas. Agora o município também vai utilizar a homeopatia para dengue?, emendou o secretário.
O complexo homeopático para dengue já é usado em cidades como Ipatinga e Coronel Fabriciano. A função do produto é minimizar os efeitos e os desconfortos da doença. Só que não pode ser considerado uma vacina contra a dengue.
Timóteo adquiriu 90 mil doses do produto. Cada pessoa vai receber duas gotas do remédio, que não possui contra-indicação.

ALMOXARIFE
Rogério residia com a esposa e a enteada na rua Padre São Miguel, no Distrito de Cachoeira do Vale, em Timóteo. A enteada do almoxarife, Natalia Limas, 23 anos, contou que o padrasto esteve diversas vezes na Unidade de Saúde do bairro, mas que ele não teria sido atendido a tempo de evitar sua morte.

FORÇA-TAREFA
Sobre a vinda da força-tarefa ao município, o secretário disse que enviou ao governo do Estado um pedido para que as despesas com o custeio da ação estadual de combate à dengue sejam rateadas com a Administração Municipal. Por isso, ainda não foi definida a data e nem as condições em que a ação será 

executada. Ipatinga e Coronel Fabriciano recusaram a oferta do Estado.


fonte: Diário Popular

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