Kalil rechaça negociação individual pelos direitos do Campeonato Brasileiro

Kalil diz que negociação
individual será maléfico
contra todos os clubes

O Campeonato Brasileiro está pegando fogo fora de campo. Os clubes estão travando uma verdadeira batalha para ver quem pagará pelos direitos de TV do torenio entre 2012 e 2014. Um racha no Clube dos 13 começa a se desenhar e um dos protagonistas é o presidente do Galo, Alexandre Kalil. Algumas agremiações pensam em negociar separadamente e não mais em grupo, com a entidade que representa os principais clubes do país.

O grande foco de tensão é quem mostrará os jogos na TV aberta, na qual Globo e Record são as principais concorrentes. Segundo o jornal "Folha de S. Paulo", o lance mínino é de R$ 500 milhões para ter os direitos sobre o Brasileirão.

Um dos que querem negociação isolada é o presidente do Corinthians, Andres Sanchez. Ele deixou claro que o clube paulista quer lutar por um valor que seria mais jutos pela força do Timão na mídia e ameaça sair do Clube dos 13. "Simplesmente o Corinthians está incomodado e pensando seriamente em sair do Clube dos 13. É um direito nosso", afirmou.

Já Kalil fala abertamente sobre a negociação dos direitos do principal campeonato do país e se diz contra as conversas individuais, o que, em sua opinião, seria muito negativo por décadas. "Negociação separada vai causar um prejuízo ao futebol que não se recupera em 20 anos", explicou o presidente do Galo. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) deve publicar o edital de concorrência nesta semana.

Fazem parte do Clube dos 13: Corinthians, Atlético, Atlético-PR, Bahia, Botafogo, Coritiba, Cruzeiro, Flamengo, Fluminense, Goiás, Grêmio, Guarani, Internacional, Palmeiras, Portuguesa, Santos, São Paulo, Sport, Vasco e Vitória. Há 20 clubes na entidade, porém, foram 13 fundadores em 1987, clubes como Portuguesa, Guarani foram admitidos anos depois, mas manteve-se a marca Clube dos 13 para tocar os interesses dos times brasileiros. O Tempo