Mãe reclama de escola não ter avisado acidente com a filha em Timóteo

05-09-2011 19:15
Ainda é difícil para Rosângela Souza, encarregada de serviços gerais, acreditar no que aconteceu com a filha dela na última semana. A menina de dez anos teria sido empurrada por um colega durante a aula de educação física. Segundo informações passadas para a mãe, a diretora não estava na escola e a estudante foi levada para um posto de saúde. A mãe conta que a professora levou sua filha para o posto de saúde, onde ela foi informada que não havia médico no local e que a menina deveria ser levada à um hospital. Contudo, a professora teria levado a garota para a escola e não teria tomado nenhuma outra providência a respeito do caso. 

Rosângela só soube do caso cerca de três horas depois. Segundo ela, não estava em casa no momento que a filha chegou da escola, mas seu outro filho ligou para ela relatando o caso.

No hospital, a notícia: trauma no punho esquerdo. A menina estava com o braço quebrado. A criança estuda na Escola Municipal Clarindo Carlos Miranda, no bairro Macuco em Timóteo. Lá, a equipe de reportagem foi informada de que não haveria ninguém para falar sobre o ocorrido.

A secretaria municipal de educação informou que apura o caso para tomar providências. Informou ainda que representantes da secretaria estão a disposição da família.

Segundo o Procon (Programa de Orientação e Proteção ao Consumidor), educação é uma prestação de serviço e tem direitos garantidos. De acordo com o código de defesa do consumidor, do portão para dentro, depois que os pais deixam as crianças na escola, a responsabilidade é dos educadores. É o que espera Rosângela, que o direitos de outros estudantes sejam garantidos. Já que o da filha dela não foi. Rosângela fala que desde quando o filho está na escola, a responsabilidade sobre a criança é da escola.

Fonte: In360

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