Mulheres fogem da delegacia de Ipatinga e são recapturadas 24 horas depois

Mesmo algemadas, Marquilaine Teixeira e Érica Galdino conseguiram escapar em meio às pessoas que estavam no interior da delegacia de plantão
13-09-2011 11:12
IPATINGA - Acusadas de furto, Marquilaine Teixeira Silva, de 24 anos, e Érica Galdino Garcia, de 22 anos, fugiram da 1° Delegacia Regional de Ipatinga na madrugada do último sábado (10), mesmo algemadas. 
As duas foram acusadas de furtar a bolsa de uma mulher que estava no interior loja Grafitte, na avenida 28 de Abril, na noite de sexta-feira. Pelo crime, as duas suspeitas foram autuadas em flagrante e passaram a madrugada à espera de uma viatura para conduzi-las ao Ceresp.
Segundo o delegado plantonista Rodrigo Manhães, as presas foram retiradas da cela e levadas para uma sala, onde assinariam alguns documentos antes de serem levadas à cadeia.
"Elas perceberam que havia muita gente na delegacia, entre conduzidos, vítimas e testemunhas em razão de todos os flagrantes que estavam sendo feitos. Então elas tiveram a ideia de se misturar entre as pessoas que estavam aqui para fugir, e foi o que fizeram. Elas encontraram uma porta da delegacia que estava fechada, forçaram a porta e conseguiram fugir", contou o delegado.
Manhães esclareceu que diversos outros flagrantes estavam sendo lavrados na repartição no momento em que as presas seriam levadas para a cadeia. As duas foram retiradas da cela algemadas. 
"Na sexta-feira, elas cometeram um furto, e foram presas em flagrante. Por essa razão ficaram na cela esperando remanejamento para o Ceresp. As duas já foram presas por outros delitos de furtos e roubos, estão acostumadas com esse tipo de atitude", justificou.

BUSCAS
Imediatamente após ser constatada a fuga, vários policiais foram convocados, as equipes de buscas foram montadas e iniciou-se a perseguição. As duas ficaram 24 horas longe do alcance policial. 
"Desde a hora do fato ninguém parou até que efetivamente fossem recapturadas as fugitivas. Elas relataram que tiveram o cuidado de se deslocar para vários endereços diferentes e não ficaram no mesmo lugar, absolutamente escondidas. Exatamente com a intenção de ludibriar e tentando fazer com que a fuga tivesse sucesso", explicou Manhães. 
Ele ainda enfatizou que a todo o momento acreditou na recaptura das suspeitas. "Graças ao trabalho competente da Polícia Civil conseguimos montar as equipes e recapturar", disse.

DEMANDA
Questionado se foi a concentração de ocorrências na delegacia regional de Ipatinga o fator para a fuga das presas, Rodrigo disse não acreditar nessa hipótese. "Nos fins de semana a demanda fica muito grande. Mas isso retrata o bom trabalho feito pelas Polícias civil e Militar. Se não houvesse grande quantidade de pessoas conduzidas à delegacia, isso poderia significar que a polícia não estaria trabalhando", opinou.

Fonte: Diário Popular 

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