Operários da obra no Mineirão entram em greve e ameaçam pressionar Dilma

15-09-2011 10:38
Os operários que trabalham nas obras do Estádio Governador Magalhães Pinto, o Mineirão, na Pampulha, entraram em greve nesta quinta-feira. Os trabalhadores prometem cobrar pessoalmente da presidente Dilma Rousseff (PT), que vem a BH na sexta-feira, melhores condições de trabalho. 

De acordo com presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção de Belo Horizonte, Osmir Venuto, todos os operários chegaram para trabalhar, mas voltaram para casa. Eles vão se reunir na porta do estádio às 12h para decidir os rumos da paralisação. Em contrapartida, a Secretaria de Estado Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) afirma que há funcionários trabalhando na obra, mas confirma uma tentativa de paralisação. Segundo a Secopa, os sindicato tentou convencer os operários a entrar em greve, mas alguns não aderiram. 



“Ninguém está fazendo greve porque é bonito. É necessário para pedir aumento de salário, cesta básica, plano de saúde e assistências às famílias dos operários”, afirma Venuto. O sindicato promete se unir a outros manifestantes, como professores da rede estadual, para protestar durante a visita da presidente. 

Dilma chega a BH na sexta para participar da festa que marcará os 1 mil dias para o início da Copa do Mundo de 2014. A comemoração deverá contar com a presença da presidente, do ministro do Esporte, Orlando Silva, de Pelé e de representantes da Fifa. A comissão vai visitar a reforma do Mineirão e outras obras e mobilidade urbana na capital mineira.



Em junho deste ano, os operários fizeram paralisação de cerca de uma semana. Nesse período negociaram melhores condições de trabalho com o grupo Minas Arena, formado pelas empresas Construcap S.A. Indústria e Comércio, Egesa Engenharia S.A. e Hap Engenharia Ltda. Eles pediam aumento salarial para pedreiros de R$ 925 para R$ 1200 e de R$ 605 para R$ 1000 aos ajudantes.


Fonte: UAI

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