Alça viária dará fim a acesso clandestino, em Timóteo

No trecho de dois quilômetros entre Timóteo e Coronel Fabriciano, três passagens irregulares foram abertas às margens da rodovia

Até carros da polícia usam a passagem irregular da Rua Beta, no Bairro Nova Esperança
foto: Janaina Oliveira - Hoje em Dia

TIMÓTEO – O edital de licitação da alça viária para o acesso à BR-381 pelo Bairro Nova Esperança, em Timóteo, no Vale do Aço, será lançado no próximo mês. A prefeitura ficará responsável pela elaboração do projeto de engenharia. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) vai executar as obras. As intervenções prometem colocar um fim aos acessos clandestinos construídos às margens do contorno rodoviário.

As passagens irregulares existem desde 2006, quando foi feito o novo traçado da BR-381 no Vale do Aço. O atalho é usado pelos motoristas para economizar tempo e gasolina. A Prefeitura de Timóteo não informou o valor da obra. A construção da alça entrará no calendário de obras de duplicação da BR-381.

Somente em um trecho de dois quilômetros que separa Timóteo de Coronel Fabriciano, três acessos clandestinos foram abertos. A Rua Beta, no Bairro Nova Esperança, em Timóteo, se transformou em uma extensão da BR-381. Nas últimas semanas, o Hoje em Dia flagrou até carros da polícia utilizando a passagem irregular.

O presidente da Associação de Moradores do bairro, Marcílio dos Santos, já enviou vários ofícios à prefeitura cobrando soluções para o problema. Além da alça, ele reforça a necessidade de se instalar redutores de velocidade no trecho.

“Os motoristas não respeitam a sinalização. A prefeitura deveria colocar lombadas eletrônicas obrigando os condutores a diminuir a velocidade. Somente assim, acidentes mais graves seriam evitados”, afirma Marcílio dos Santos.

Além do risco de acidentes, as pessoas que residem próximas ao acesso clandestino sofrem com outros problemas. O morador Rogério Silva reclama da poeira causada pelos carros que trafegam no local. “Não tem como deixar a casa aberta quando estamos no período de seca. Os carros passam acelerando para subir o desnível entre o morro e o asfalto. Com isso, eles levantam muita poeira. As crianças daqui têm sérios problemas respiratórios”, disse Rogério Silva.
fonte: Hoje em Dia

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