Mulher é morta pelo Pit Bull do filho em Fabriciano

Zenira teve lesões no pescoço e hemorragia, cortes profundos nos braços e na região do crânio




FABRICIANO – Atacada por um cão da raça Pit Bull, a dona-de-casa Zenira Lourenço de Souza, de 49 anos, morreu na noite deste domingo (27), na Rua Maria do Carmo Guimarães, no Bairro Todos os Santos, em Coronel Fabriciano. Tamanha foi a ferocidade do animal que a mulher chegou a ficar com o rosto desfigurado. Vítima de hemorragia, ela morreu antes que pudesse ser socorrida a um hospital. O cachorro, de propriedade do filho de Zenira, foi morto a machadadas por militares do Corpo de Bombeiros. Familiares viram o animal praticamente devorar a dona-de-casa, mas, diante da violência com que agia, não conseguiram impedir que ele a matasse.   

Zenira foi atacada no quintal de casa, pouco tempo depois de ter chegado da rua. Para a Polícia Militar, o filho dela, Júlio César Inácio de Souza, 22, contou que a mãe entrou embriagada na residência e o cão a estranhou, atacando-a em seguida. Juntamente com pai, outros membros da família e vizinhos, o dono do Pit Bull tentou contê-lo, mas todas em investidas foram em vão.   

O sargento Corrêa, do 2ª Pelotão do Corpo de Bombeiros de Fabriciano, trabalhou na ocorrência e descreveu o quão foi chocante e complexo presenciar o animal matando a dona-de-casa. “Foi uma luta sangrenta. Somente com um enforcador não daria para pará-lo. Então tivemos que usar um tipo de machado para sacrificá-lo. Viemos com o intuito de capturar o Pit Bull e levá-lo para a zoonoses, onde ficaria de quarentena. Mas tivemos que salvar as nossas vidas e também as dos moradores que estavam dentro da residência”, relatou o militar.   

Corrêa revelou que quando sua equipe chegou à casa de Zenira, o cão ainda a atacava. “O cachorro encontrava-se dentro da residência, agredindo a vítima. Queríamos chegar até a mulher, mas o Pit Bull não deixava. Tivemos que primeiro sacrificar o animal para socorrer a dona-de-casa. Vimos que ela estava com várias lesões graves e mutilação”, contou Corrêa, que ainda ressaltou: “O Corpo de Bombeiros orienta que não se deve ter esse tipo de animal na residência. A raça Pit Bull é um tipo de cachorro para luta. É um cachorro conhecido por ser feroz. O ataque dele sempre atinge o crânio”. 

Dócil 
O sargento lembrou que o Pit Bull é um ótimo cão de guarda, mas jamais foi um cão confiável. “Muitas pessoas acreditam ainda que ele seja dócil, mas nunca confie nesse tipo de animal. Ele pode atacar a qualquer momento. Infelizmente é mais uma vítima dessa raça. Quando um Pit Bull ataca, sempre causa uma lesão grave ou a vítima é fatal”, afirma.

Havia marcas de sangue no portão da casa de Zenira, bem como por todo o quintal. “Os familiares tentaram retirar o cachorro. A própria vítima agredida pelo animal tentou se desvencilhar dele. A família encontrava-se em pânico. Sabendo que uma mãe, um familiar, estava ali sendo atacada pelo animal. Então todo mundo estava em pânico, tentando tirar o Pit Bull da vítima. Jogaram tijolos, pedaços de concreto e o animal não soltava, como não soltou. Foi a partir daí que o Corpo de Bombeiros entrou em ação, sacrificou e chegou à vítima, mas nada pôde ser feito. Ela teve lesões no pescoço e hemorragia, cortes profundos nos braços e a região do crânio foi toda atingida pelo animal. O Pit Bull estava fora de controle. A família se tornou refém dele”, detalhou Corrêa.  

O perito Hebert De Mingo, da 1ª Delegacia Regional de Polícia Civil (1ª DRPC) de Ipatinga, realizou os trabalhos na residência onde Zenira foi morta. Ele liberou a remoção do cadáver para o Instituto Médico-Legal (IML) de Ipatinga. Após exame de necropsia, o corpo foi liberado para a família providenciar o velório e sepultamento na manhã desta segunda-feira (28). A dona-de-casa era natural de Governador Valadares.  

Outros casos 
Não é a primeira vez que um cão Pit Bull protagoniza uma tragédia no Vale do Aço. No dia quatro de junho de 2007, um cachorro da mesma raça, chamado ‘Zé Pequeno’, de 4 anos de idade, matou o bebê João Gabriel Heringer Rocha Sad, de 4 meses, e atacou sua avó, Maria da Conceição Rocha, 60, na Rua Paraguai, no Bairro Cariru, em Ipatinga. O animal era de propriedade da família, que o criou desde o nascimento. A criança, filha de Liliane Heringer Ferreira Sad, 22, e do empresário João Paulo Rocha Sad, 25, faleceu após ter parte do crânio arrancado pelo cachorro.   

No último dia 20, dois cães, também Pit Bull, tiveram que ser sacrificados depois de atacarem duas pessoas em Timóteo. Por volta das 21h, na Rua Antônio Silva, no Bairro Quitandinha, os animais feriram o casal Geraldo Santana dos Santos, de 57 anos, e Maria Ambrosina Santos Viana, 55, que, primeiro, foi socorrido ao Hospital e Maternidade Vital Brazil (HMVB), mas depois teve que ser levado ao Hospital Municipal de Ipatinga (HMI). As vítimas  sobreviveram. (as Infornações são do Potal JVA online)

2 comentários:

Anônimo disse...

na minha o pinião o governo tinha qe proibir essas rasas de cachoro. para ter esse animal tinha qe posuir uma carteirinha de treinamento. e fosse um termo de responsabilidade .de outra forma o animal ia ser inlegal.e para posuir o animao tinha qe pagar imposto por ele. asim acabamos com essa raça desse animal aos pocos .

Anônimo disse...

na minha o pinião o governo tinha qe proibir essas rasas de cachoro. para ter esse animal tinha qe posuir uma carteirinha de treinamento. e fosse um termo de responsabilidade .de outra forma o animal ia ser inlegal.e para posuir o animao tinha qe pagar imposto por ele. asim acabamos com essa raça desse animal aos pocos .