Polícia fez uma perícia no local, mas resultado ainda não foi divulgado |
Seis dias após os dois terem sido encontrados mortos no quarto de uma pousada em Brumadinho, na região metropolitana da capital, a Polícia Civil ainda busca uma justificativa para o caso. A tese de morte por asfixia ganhou força após a divulgação de um laudo parcial que apontou alta concentrações de monóxido de carbono (CO) nos corpos dos dois namorados.
Na opinião de Grochowski, a hipótese mais provável é que um problema na alimentação de ar externo possa ter levado à combustão do oxigênio dentro do quarto e, posteriormente, à asfixia das vítimas.
O especialista explica que, para um perfeito funcionamento, os equipamentos precisam estar conectados ao ambiente externo, por meio de tubos que alimentam diretamente a lareira. "Se essa entrada for obstruída, o ar de dentro do ambiente passa a ser consumido pelo fogo, provocando a rápida intoxicação de quem está no local", disse.
Em ambientes fechados, a queima de algum elemento combustível fica incompleta, gerando produção de CO, substância altamente tóxica para o organismo.
Grochowski disse desconhecer a existência de normas para a construção de lareiras, mas ressaltou a necessidade de bom senso e análise das condições locais.
O advogado da pousada, Fernando Júnior, disse que as lareiras instaladas nos quartos seguem padrões técnicos específicos e foram agregadas ao projeto de construção dos chalés. Segundo ele, os equipamentos foram aprovados pela prefeitura de Brumadinho.
Ontem, a delegada da Delegacia Homicídios Sul de Belo Horizonte, Elenice Ferreira, assumiu o inquérito que investiga as mortes do casal.
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